Esse ano foi a vez de Silvia Ferraz ser premiada pela coleção infantil da Spirodiro (marca da própria estilista). Os pequenos desfilaram com placas e peças divertidas fazendo gracinhas, o momento chave foi a quando as mangas sanfonadas da blusa de uma menina foram puxadas por mais de um metro. Os crocks eram de bichos, assim como o capuz, e cada criança vinha com uma brincadeira e uma pose. Foi esse clima de muita animação que contagiou o público.
Karin Feller entrou em seguida com a coleção “wake up call”, o que mais chamou atenção foi o toque de cores vivas na conhecida monotonia do inverno, com polainas e muito tricô para compor o look confortável e quentinho da estação.
Weider Silveiro trouxe o drama às passarelas com o tema “A morte do Vaqueiro”, segundo ele o gótico com referências nordestinas. O tema foi uma das músicas de Luiz Gonzaga inspirado pela lenda nordestina sobre o assassinato do vaqueiro que foi velado apenas pelo seu fiel amigo, o cão. O underground estava presente nos looks com cinturas marcadas, muito couro e cordas. Arrasou na mistura de texturas e cortes.
oNoNO de Ad Ferreira trouxe o calor vibrante das cores para o desfile. Com peças largas, unissex, confortáveis, despojadas e apresenta uma moda pop nada convencional.
Der Metropol fecha a noite com as criações fabulosas de Mario Francisco, que dessa vez resolveu trabalhar com materiais não têxteis ultracoloridos. A coleção “A Viagem de Chihiro”, referência a um filme japonês, utiliza tecidos produzidos com fios nobres, muito trançado e transparências em preto. Mostra uma alfaiataria moderna, casual, com camisas brilhantes, calças curtas e coletes recortados. Trabalho espetacular e muito detalhado
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